Capítulo 1: Apresentação
Sete pessoas sentadas em volta de uma mesa em uma sala de estar.
Um rapaz se manifesta:
-Oi! Meu nome é Diego.
E todos:
-Oi Diego!
E Diego continua falando:
-Tenho vinte e um anos, desempregado, faço faculdade de um curso ai... É de psicologia. Eu nasci por essas bandas mesmo, minha mãe falou que eu nasci dormindo de tanta anestesia que deram nela. Eu nunca causei grandes problemas, acho que o maior era o de meus pais terem que me trocarem e me levarem para o carro para eu ir para a escola, isso sem falar que às vezes o professor tinha que me tirar da sala e me levar até o carro para eu ir embora. O pessoal fala que eu sou vagabundo, mas eu não acho isso... É isso valeu!
Todos o aplaudem e a garota do seu lado começa a falar:
-Olá! Meu nome é Mariana!
E todos:
-Oi Mariana!
E Mariana continua falando:
-Tenho vinte anos, faço faculdade de psicologia e tenho uma bolsa de iniciação cientifica. Eu sempre fui muito inteligente, desde criança meus pais já incentivavam esse meu lado intelectual, já ganhei campeonatos de física, de matemática e de química. Sempre a primeira da fila e sempre nota dez na escola, eu sempre fui um exemplo. E acho que isso basta.
Todos a aplaudem e a garota ao lado dela começa a falar:
-Oi! Meu nome é Nathalia!
E todos:
-Oi Nathalia!
E Nathalia continua falando:
-Tenho vinte anos também, faço veterinária, não trabalho. Eu sempre fui apaixonada por animais, desde pequena sempre tive animais em casa, um zoológico. Sinceramente tive uma adolescência normal, apesar dos meus amigos falarem que sempre que eu os visitava eu ficava brincando mais com os bichos deles do que com eles. Essa sou eu.
Todos a aplaudem e a garota sentada em uma poltrona separada de todos começa a falar:
-Olá! Assim como minha aparência o meu nome é Linda!
E todos:
-Oi Linda!
E Linda continua falando:
-Tenho vinte anos, faço psicologia também. Sempre fui linda assim e meus pais sabiam disso e me colocaram em vários concursos de beleza no qual eu ganhei todos. Durante minha vida sempre fui desejada por todo mundo, onde passo todos me olham, não tenho culpa de ser tão bela assim. Na escola eu sempre fui a popular, aquela que todas as garotas sempre desejaram ser... E ainda continua assim.
Todos a aplaudem e um garoto sentado ao no outro sofá ao lado dela começa a falar:
-Olas! Meu nome é Christian! - E Christian fala piscando para Linda.
E todos:
-Oi Christian!
E Christian continua falando:
-Tenho vinte e um anos também, nasci em taxi no meio da paulista. Filho mais novo. Dizem que eu era um garoto bem estranho, sempre dava problemas pro meu pai. Na adolescência já fui parar no hospício, diziam que eu era louco, só porque eu era muito espontâneo mas eu não tinha nada de errado e me liberaram, ridículo. Faço psicologia também, e durante os ensinamentos dos mestres eu reconheço alguns problemas, mas não quero resolve-los. E agora vou ir tomar um banho ali e tirar esse odorzinho e já me venho.
Todos o aplaudem e outro garoto sentado ao seu lado começa a falar:
-Ola! Meu nome é Olívio!
E todos:
-Oi Olívio!
E Olívio continua falando:
-Tenho vinte anos, nasci na escuridão, havia acabado a energia no hospital e até hoje não sei o porquê aconteceu isso, mas durante a minha vida parece que todas as luzes vêm se apagando para mim. Eu também estudo psicologia, mas parece que nem assim consigo descobrir o porquê desse mundo cruel. Na escola eu nunca tinha muitos amigos, os amigos que eu tinha eles nunca me chamavam para sair. Tinha uma garota que eu gostava demais, mas o dia que criei coragem para falar com ela, ela falou que eu era feio e fiquei uma semana em casa trancado no quarto. Já chega.
Todos o aplaudem e outra garota e a ultima que estava sentada ao lado de Olívio começa a falar:
-Oi pessoal! Meu nome é Ana!
E todos:
-Oi Ana!
E Ana continua falando:
-Eu também tenho vinte e um anos, também faço psicologia, trabalho com meus pais em um mercado de bairro. Sou filha única. E eu sempre tive uma vida normal, na escola sempre com notas boas, sempre tive boas amizades, eu e minha amigas nos reuníamos ma casa de uma de nós e dormíamos juntas, fazíamos um brigadeiro, assistíamos a filmes. Até hoje agente faz algo assim. Eu sempre fui normal, uma vida normal e sou feliz por tudo. Muito obrigada.
E todas a aplaudem.
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